Na estrada de bifurcação,
açoita este fardo que te apóia.
Nas extremidades do solo perfura
está magnitude que te consola.
Na plenitude da vida, sintetiza este
caminho que te guia esta esmola que te isola
Um aperto profundo, o amor oriundo
o poço sem fundo, o abismo próximo a barreira.
A estrada peneirada para a força controlada
Tudo que tu dizes, não diz nada.
E você o que fala, têm sentido ao que cala?
O sinistro vem à noite.
Ao anoitecer ele vem, traz contigo
a peneira, para eu proteger meu bem.
O amor é uma flor, uma flor a desabrochar
fica comigo está noite e te mostro meu lindo luar.
Poesias são raras, raras para serem ditas,
fica comigo está noite e te canto a cantiga das benditas.
Fica comigo por mais um dia, e te mostro o que
Faço com as flores, cato todas do campo
celestial uma por uma e planto em teu quintal.
Quis lhe fazer uma surpresa, surpresa bela,
era até, uma proeza tão linda, de deixar os cabelos em pé.
Sou franco quanto a mim mesmo.
Queria lhe ter por perto mais uma noite.
Porque não ao dia?
Porque ao dia, você brilharia e
os ímpios a tomaria de mim.
Por dizer que é especial de mais
para ficar com um ser errante, como eu.
És tão bela que a noite chega, e
ainda continuas como uma bela donzela
Precisa de mim?
Acho que não, e eu esse
tempo todo sendo teu fiel escudeiro.
Só não sabia ela que o cavaleiro andante,
era na verdade um maldito errante, antes então
errou por não falar sobre amor, e só para não dizer
que não lhe amo, pulo do penhasco da imaginação
por um suicídio físico seria demais para uma nação.
Pularei então, se não morrer minha alma,
o amor criou asas, se eu morrer.
Protegei-me de toda a ternura e bondade,
pois fiz isso, a conseqüência
que teria era o que eu dizia.
Não posso provar que te amo,
mas posso viver te amando.
Despede-se de mim, vou voar para o além,
despeça-se de mim vou embora. Amém.
Ass. Slayker
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