segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O beijo fatal

Não é de nossa feição lhes deixar assim, mas sinceramente, 
pouco me importa o que dizem de mim, não seria de nossa
feição fazer vocês se apaixonarem por nós, mas somos tão 
conectados, que apenas nós mesmos nos entendemos.
Começamos à nos olhar de longe, bem de longe, quanto 
mais se aproximava, mais a vista clareava, será? Mais um 
beijo daqueles de atrair olhares, se aproxima em passos
tranquilos, a doce dama da noite,  reunidos por um único 
propósito, passar o tempo juntos, mas o tempo nos entende,
entende que é uma química transformadora ao anoitecer,
passa das 23;00hs e a tensão aumenta, você me atrai com 
seu aroma, pele macia, rosto singelo, estranha maneira de
nos olharmos, difícilmente não ficamos excitados, com 
tamanha imensidão de olhares atraentes em noites reluzentes...

E então é chegada a hora, a noite abrevia entre luz do luar e
silêncio nas esquinas de qualquer lugar, é chegado apenas
um beijo. Começa em pequenos abraços, se estende a 
pequenos amaços, ninguém entende o por que de tanta
fascinação, de fato, nem eu. É um conectar que chama
atenção.

Garota de quem aprendo a gostar. Dê-me o beijo da noite, 
comece a me hipnotizar, faça-me o favor, de, não levar mais
parte de mim, pois ficarei vazio por um dia, sem você perto
de mim, beija-me se puder, incontrolável eu fico, toques a
quaisquer partes, que até mesmo em defraudes me faz 
suspirar...

Ouça o silêncio, sua respiração ofegante começa a me 
barulhar, em uma linda cansão que é de excitar.
Beija-me apenas os lábios carnais, talvez me inspire,
começando eu, à beijá-la por completo, toques perfeitos,
beijos perfeitos, a moldura de teus, lábiais superiores, são o
encaixe perfeito de meus lábios... O acariciar de um olhar,
um abraço que falta falar, então beijo-lhe o pescoço, em
movimentos sórdidos e excitantes, beijo-a em movimentos
suaves... Excita-te como ninguém, um amaço após outro, e
na estrada não aparece ninguém, ao som de teu ofegante
respirar, vou lhe tocando, tirando teu corpo e pondo no ar,
faça-me um favor, novamente, quando beijar-me; Cuide para
que não  me excite por completo, temo a dizer que 
controlar-me perto de você não seja tão fácil quanto parece ser...

Um, dois, três, quatro beijos, e ainda não nos cansamos,
procurando nos esconder da luz em um lugarzinho 
confortante, Talvez uma escada de início indo pra qualquer
lugar... Onde somente eu e você possamos estar.
Ao passar e acariciar cada ponto teu, me deixa excitar tanta 
beleza, prometo! Não é maldade minha, apenas estou lhe
despindo com os olhos... Saborosa a meia noite, me
conquista aos poucos, medos alheios nos convoca, 
aprazeres que me devoram, teu tocar em palmas, beija-me o
corpo, excita mais uma vez, desço os lábios por todo o 
pescoço, chegando aos ombros, excitando-te devagarzinho,
descendo mais a fundo, em suave toque, deixo a vontade em
beijos cada vez mais colantes, beijos que apenas nós, 
sabemos dar!

_Não me excite tanto, temo a dizer, que pode ser 
incontrolável ficar perto de você.
_Ela insiste, insiste em me fazer crer, que um toque suave 
dos lábios me arrepiará naquela noite.
O néctar mais cobiçado e belo, um olhar sincero, apegos e 
carinhos, beijos e abraços... Juro que não a farei sentir o que
não quiser, mas se tocar-me mais uma vez, poderei não ter o
mesmo controle a frente da imensa platéia que vos cerca,
olhos cedentos de paixão, talvez de amor, o futuro quem
sabe, não aproxima-o de mais cada passo, é um passo para 
frente ou para trás. Beija meu pescoço faça-me delirar, beijo
o  teu e te colocar nas núvens a sonhar.
Esse é o nosso beijo, o beijo semi-igual! Que só eu e você 
sabemos dar, o beijo fatal. 

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