quarta-feira, 28 de março de 2012

Perdeste o amigo Cortês

Você perdeu um amigo, que do vinho à água, virou pó.
Que o vento carregou, a esperança  não brotou. Até a própria flor definhou.
Que triste, que triste.
Perdeste alguém que lutaria pela tua alma, ainda que a própria estivesse morta.
Perdeste o brilho dos olhos daquele que a vira, sempre, e mesmo assim lhe elogiava. Não! Jamais! Jamais foi dando em cima de tua beleza, e sim elogiando-a com todo carinho e respeito, a amizade que um dia brotou, desabrochou, enraizou e cresceu.
E hoje, em tristes palavras:
_Definhou, morreu, apodreceu, não cresceu! Envelheceu.


Se foi...


Assim, do nada.
Como quem parte em um silêncio, silêncio profundo, imundo?
Mas cabível as consequências que o fez.
Você estaqueou o coração de alguém que só queria tua amizade.
Hoje esse alguém se foi, acho difícil que volte. Dizem que 
o vento costuma levar aquilo que nos é de excesso, ou não é de se valorizar.
Ele deixa pertinho de alguém que há de um motivo especial encontrar.
Para amar! Amo como ama um amigo, a amizade, não tenho nenhum outro motivo para amar a amizade, se não, ser amigo.
Mas esse amigo se foi.
Perdeste o que era doce, os lábios que lhe estalavam ao dizer bom dia.
Hoje ressecam à luz do sol, que triste agonia. 
O abraço que antes lhe confortava na chuva.
Hoje faz frio na tarde vazia.
E assim foi, assim o fez, assim será!
Como desejastes!
Que assim seja, assim o faça. 
Que o fantasma desapareça!
Ou melhor! Que nunca exista, o que não existe não é real.
Conclui-se o poeta. Dizendo em tais palavras banais.
um Adeus, que o traz. Mas de alguém que jaz.
Ass: Slayker Cortes

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